[Resenha] Cidades de Papel - John Green

12/19/2013



Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
''Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um."

******
Bom, conheci esse livro através de uma outra obra do mesmo autor, A Culpa é das Estrelas.

Conhecemos Quentin - ou Q, seu apelido - e Margo, dois amigos de infância, ambos com 9 anos, eram praticamente grudados, "como unha e carne" como alguns diriam, até que enquanto eles andavam de bicicleta, acharam um homem, parado, Margo, que sempre foi muito curiosa, chegou mais perto, enquanto Q dizia que eles tinham que ir embora.

— Quentin — chamou Margo baixinho, devagar. Ela apontava. Foi então que percebi o que havia de diferente. A poucos metros de nós havia um carvalho. Grosso, retorcido e com jeito de muito antigo. Aquilo não era novidade. O parquinho à nossa direita. Também não era novidade. Já o cara de terno cinza largado junto ao tronco do carvalho, imóvel… aquilo era novidade. Estava rodeado de sangue; uma cascata sanguinolenta meio seca saía da boca. Que, por sua vez, estava aberta de um modo que bocas normalmente não deveriam ficar. Moscas pousavam na testa pálida. — Ele está morto — disse Margo, como se eu não tivesse reparado.                                                                                                         Dei dois passinhos para trás. E me lembro de ter pensado que, se fizesse qualquer movimento súbito, ele poderia despertar e me atacar. Talvez fosse um zumbi. Eu sabia que zumbis não existiam, mas ele parecia um zumbi em potencial.  
Depois desse acontecimento, Margo fez investigações tentando descobrir de todo o jeito o que aconteceu, mas Q mandava ela deixar pra lá, e depois disso, eles se distanciaram.
Depois de vários anos, eles ainda estudavam juntos, mas ela tinha virado popular e Q um tipo de "nerd", digamos assim, ele sempre teve uma paixão platônica por ela, que era conhecida por suas aventuras.
Com essa distancia entre Margo e Q, ele se surpreende ao vê-la em sua janela, com a cara pintada e vestida com uma roupa de ninja, o convidando para fazer parte de um plano, de vingança, ele topa de imediato, se unindo a mais de uma das aventuras de Margo.
 Eu não fazia ideia de por que ela estava ali, na minha janela, daquele jeito.                                         — A que devo a honra de sua visita? Margo e eu ainda éramos cordiais, acho, mas não amigos do tipo que se encontravam no meio da noite usando tinta preta na cara. Margo tinha amigos para isso, tenho certeza. Só que eu não era um deles.  
Até aí tudo bem, o problema é que no dia seguinte, ela simplesmente desaparece, e seus pais se preocupam, mas garantem que sempre que ela some ela deixa alguma pista e volta no dia seguinte.
Só que dessa vez isso não acontece, e Q fica preocupado, então ele acha que ela pode estar deixando pistas, não para os pais dela, mas para ele.

A escrita de John Green me prende de um modo absurdo! O jeito como ele escreve, não fica maçante ou algo do tipo, eu amei todos os livros dele que eu já li até agora, e eu não consegui parar de ler até acabar.
Mas preciso bater um papinho com ele sobre os finais dos livros, me dá uma agonia, porque eu quero saber como a história continua, mas os livros deles são tão bons, que eu me esqueço e releio os livros várias vezes.

Avaliando ...


 Protagonista... 

Quentin. Aquele tipo de nerd, mas que tem seus amigos, como qualquer outra pessoa, eu gosto desse tipo de pessoa, que não é o que se possa chamar de popular, mas não liga muito pra isso, Q é engraçado e divertido, mas as vezes meio melancólico, mas eu amei ele.

 Mocinha...

Acho que nesse caso seria mocinha, porque quando eu fui escrever essa parte, eu fiquei em dúvida se Margo era a protagonista ou a mocinha, mas decidi colocar ela aqui, afinal, o livro conta a história de Quentin.
Bom, Margo Roth Spiegelman, conhecida por suas aventuras, por suas histórias, mas pra mim, misteriosa, ela foge sempre de casa, não dá notícia aos pais, e volta um ou mais dias depois, sabe, ela é uma personagem digamos... Diferente.

Trama...

Sabe, como eu falei anteriormente, o jeito de escrita do John Green é excelente, mas em algumas partes o livro ficou um pouco cansativo, pois essa busca de Q por Margo ficou meio enrolada, não que eu não tenha gostado, mas acho que Quentin ter abandonado tudo para ir atrás dela, e depois ainda ficar buscando ela por dias, sem saber se vai achá-la ou não, acabou ficando um pouco cansativo.

Classificação Cidades de Papel



Cidades de Papel / John Green / Intrínseca / Pags. 361


6 comentários:

  1. Olá, acabo de visitar seu blog e segui-lo. Lhe desejo foco, sucesso e força. Que conquiste muitas realizações através do mesmo. E também convido você e seus/suas leitores/leitoras a conhecer o meu blog: toobege.blogspot.com.br . Beijinhos e espero você lá também *0*

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  2. Oi
    Eu nunca li nada do Jonh Grenn mas tenho O Teorema e pretendo começar por ele, mas gostei muito da historia de Cidades de Papel.
    Bjs
    http://meupassatempoblablabla.blogspot.com.br/
    (seguindo)

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    1. Oi! Sem dúvida meu preferido é A Culpa é das Estrelas, mas nunca li O Teorema Katherine, eu tenho vontade.
      Bjs

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  3. Já li ACEDE e O Teorema Katherine, contrariando a multidão, prefiro o segundo.
    Ainda pretendo ler mais livros do Green e Cidades de Papel está entre os que lerei em 2014.
    Abraços!

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    1. Nunca li O Teorema, mas pretendo ler, está na minha lista.
      Abraços!

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